

A luz do sol não só causa o efeito nas “torres” e nos “cuernos”, como também pincela a paisagem de acordo com a sua vontade.
Os lagos intercalam cores semelhantes às de pedras preciosas. À noite, exatamente à meia-noite, todas as luzes se apagam e o espetáculo pode ser visto no céu: o contorno da via-láctea, estrelas cadentes, satélites e outros pontos luminosos nunca vistos antes. A energia elétrica no Parque Nacional é fornecida por geradores, por isso, ao desligá-los, reinam o silêncio e a escuridão da noite.


Dezenas de guanacos enfeitam a paisagem e despertam aquele sentimento gostoso de quando estamos perto de um animal de estimação. O vento constante é a única música que se ouve.
Os campings e hosterias do Parque estão sempre lotados mas é como se fosse deserto, tamanho o respeito pelo silêncio, como se fosse sacrilégio deixar de introspectar-se naquele cenário. Os europeus descobriram a Patagônia e os idiomas se confundem, causando uma estranha sensação de estar em algum lugar fora do planeta.

Enfim, Torres del Paine é o lugar mais belo em que já estive, em todos os sentidos estéticos. Um lugar onde se compreende que somos parte da natureza de Deus e que precisamos restaurar o belo que existe em nós...
(fotos: Miriam Mesquita e Carlos Eduardo Pimpão - 12 a 15 de janeiro de 2007)
Olá Miriam, realmente a paisagem é maravilhosa, este ano quero conhecer Torres Del Paine, porém sempre vou no inverno, neste ano acho que poderi ir em setembro, se vc puder enviar dicas eu agradeço, Eloisa
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